Desigualdade Racial

   A presidente Dilma Russef sancionou a lei que estabelece que todas as universidades federais reservem, até 2016, ao menos 50% de suas vagas a estudantes que cursam o ensino médio em escola pública.
  Antes mesmo da sanção da lei, várias universidades públicas, federais e estaduais, já aplicavam cotas sociais ou raciais, estabelecidas com diferenças critérios. As cotas sociais são as que levam em conta a situação socioeconômica do aluno (se é de família pobre ou estudou em escoa pública). As cotas raciais consideram a cor da pele do estudante.

Indicadores da diferença
  Com o fim da escravidão, os negros foram entregues à própria sorte, sem acesso a escolas nem terras. A pobreza continuou nas gerações seguintes.
 No Brasil, a cor da pele persiste como base do preconceito contra indivíduos que tiveram menos oportunidades no decorrer da história. Os pretos e pardos ainda têm condições de vida muito piores q eu os brancos, com menos chance de ascensão econômica e maior vulnerabilidade social.

Saúde
  Mulheres negras têm mais filhos que as brancas. A taxa de fecundidade delas é, em média, 32% superior à das brancas. Quanto maior o número de filhos, menos o rendimento per capita. A dificuldade de acesso aos serviços de saúde e as piores condições de vida também reduzem a longevidade dos negros. Da população com mais de 65 anos de idade, 56% são brancos e apenas 43%, negros.

Violência
  A porcentagem de brancos entre o total e vítimas de homicídio está caindo sistematicamente: de 41% em 2002 para menos de 30% em 2010. Na população jovem, a desproporção é ainda maior: o número de negros assassinados é 126% maior que os brancos.

Educação
   Cerca de 51% dos brancos sileiros com idade entre 18 e 24 anos estão na universidade, nível de ensino adequado para essa faixa etária. Entre os brancos, 66% dos estudantes estão nessa faixa etária, entre os negros, apenas 36%. Essa dificuldade de acesso á educação superior, dos pretos e pardos, começa nos ciclos anteriores, pois eles são maioria nos cursos alfabetização e da educação de jovens e adultos.

Renda
   A pobreza atinge mais as famílias negras. Em 2009, entre o 1% mais rico da população brasileira os bancos eram 83% e o negros 16%. Na outra ponta, os negros são três quartos dos 10% mais pobres.
  São contra diferenças estruturais como essas foram propostas as ações afirmativas, medidas institucionais, públicas ou privadas, que pretendem diminuir desigualdades, garantir a igualdade de oportunidades e de tratamento e compensar perdas advindas da discriminação e marginalização de qualquer grupo social. No Brasil, reserva de cotas raciais é uma ação afirmativa em favor dos negros, discriminados historicamente.

Segregação histórica
 As diferenças socioeconômicas entre bancos e negros constituem uma triste herança da história brasileira.
Já no início da colonização, a Coroa portuguesa incentivou o emprego de africanos nas plantações e açúcar e nos engenhos para substituir, no trabalho, os indígenas escravizados. Nos canaviais e nos engenhos, minas, nas casas-grandes e, mais tarde, nos cafezais, os negros escravizados foram usados como mão de obra. No fim do período colonial, os negros e os mestiços representavam 79% da população da Bahia, 75% em Minas Gerais, 68% em Pernambuco e 64% no Rio de Janeiro. O trabalho escravo Fo base da produção econômica do Brasil.
Quando a princesa Isabel promulgou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, o Brasil vivia a fase final do império. Eram tempos de uma realidade econômica mundial diferente da época do Brasil colônia, com reflexos na organização da sociedade e do trabalho.

Nesse processo de mudança, as antigas colônias assumiam, simultaneamente, a posição de fornecedoras de matérias-primas e importadoras dos produtos indústrias. No Brasil, por volta de 1850, o regeme de escravidão já havia sofrido golpes. Pressionado pela Inglaterra, o governo imperial assinara tratados e editaria leis que tornavam igual o tráfico negreiro. Em 1871, foi assinada a Lei do Ventre Livre, que tornava livres os filhos de escravos nascidos no Brasil. Até que em maio de 1888, a Lei Área acabou com a escravatura no país.

Rebeca
Thainá
Pâmela

Tigres asiáticos

 Na década de 80, países asiáticos começaram a mostrar uma crescente e forte ecônomia e também com grande influência mundial. Tal grupo de países é denominado Tigres Asiáticos.
 Os países que faziam parte eram Hong Kong, Taiwan, Singapura e Coréia do Sul. Tem como caracteristica uma economia agressiva e usaram táticas elaboradas para atrair capital estrangeiro, por meio de insenção de impostos, mão-de-obra barata e baixos custos para a instalação de empresas.

 Influência: Para que houvesse um estímulo economica e de criação de um forte mercado na regiãodo pacífico, estes países tomaram como influência o Japão, já que o mesmo vinha e todavia apresenta uma forte economia tornando-se uma potência.


 Desenvolvimento consequente: Com a criação deste mercado, alguns países deste grupo tiveram um grande desenvolvimento, principalmente a Coreia do Sul, que na época antes de 1980 era um país frágil economicamente e socialmente, e com este avanço, hoje apresenta alta taxa de renda e de um alto nível de IDH. Países como Taiwan, participante do grupo, seguiram a influência mas com menor sucesso.
De 1980 para 1990: 
As exportações chegaram a 202% do PNB, em Singapura e em Hong Kong, chegaram a 135%.  Apopulação atingiu um alto nível de alfabetização e uma significante melhora no IDH. Suas economias giravam em torno de construção naval, produtos textêis e elétricos, e na área da petroquímica.
O maior avanço ocorreu em Hong Kong, apesar das desvantagens deixadas do colonialismo pela China.

Economia: Adotaram uma economia de exportação, produzindo qualquer tipo  de produto que podia ser exportado com foco na área eletrônica. Além de tudo pensavam que a educação aumenta a produtividade além de aumentar a capacidade do trabalhador e abrir novos tipos de mercado.


Jonas
Nicolli
Menin

Os desafios da Russia


  • Principal herdeiro da ex-União Soviética, lida com o encolhimento de sua população

A população Russa está envelhecendo


 O declínio acentuado da população russa poderá ter graves consequências nas áreas econômica, de defesa e ameaça o crescimento do país na próxima década, segundo a opinião de especialistas ouvidos pela BBC Brasil.








  • População da Rússia pode cair um terço até 2050

De acordo com Sergei Zakharov, do Instituto de Demografia da  Higher School of Economics, em Moscou, a Rússia de 2020 estará sofrendo os efeitos da redução da sua população. 
Em 2015 a Rússia já poderá ter oito milhões de pessoas na força de trabalho a menos do que tem hoje e, no Exército, a redução poderá ser de até um milhão até 2050.
     
  "Os números são assustadores", diz Zakharov.

     
Um estudo patrocinado pelas Nações Unidas e divulgado ano passado por especialistas em demografia mostrou que a população do país poderá encolher dos atuais 142 milhões de pessoas para 100 milhões até 2050.


  • Natalidade e Mortalidade

Dois principais fatores explicam o declínio da população russa. O primeiro são as baixas taxas de natalidade registradas ao longo das últimas décadas, uma tendência observada em muitos países europeus e agravada na Rússia pelas dificuldades econômicas dos anos 90, quando o país sofreu a transição do comunismo para o capitalismo.
 
O segundo fator é a alta taxa de mortalidade, principalmente entre os homens em idade reprodutiva.

 De acordo com dados oficiais, o número de mortes superou o de nascimentos em 12 milhões de 1992 a 2007, uma perda compensada parcialmente pela chegada de 5,5 milhões de imigrantes no mesmo período.


  • Impactos
O encolhimento da população pode ter diversos impactos na economia russa. Economistas estimam que a redução da força de trabalho possa resultar na queda da produção econômica, causando um impacto direto no Produto Interno Bruto (PIB) do país.
      
Uma população em declínio também poderá afastar investidores internacionais, interessados no potencial do consumo interno.

      
 A previdência social também poderá sofrer com a crise demográfica, afirma Jaeger.

 Ainda segundo Jaeger, em termos demográficos a Rússia está na pior posição em relação aos outros países do BRIC.


Ele detalha que na Índia a população vem crescendo rapidamente, enquanto na China a força de trabalho continuará expandindo até 2015, data a partir da qual a população começará a envelhecer, mas não deverá declinar. Já o Brasil, segundo ele, se beneficiará de um aumento de 20% na força de trabalho até 2025.


"A Rússia, infelizmente, poderá sofrer um colapso populacional", acredita.


  • Soluções

Para tentar reverter o declínio da população, o governo vem oferecendo, desde 2006, estímulos financeiros para famílias que decidirem ter o segundo filho.
       
A estratégia teve resultados imediatos, com aumento de 130 mil nascimentos de 2006 para 2007. Para Sergei Zakharov, os resultados são temporários e serão seguidos, segundo ele, por uma "queda catastrófica na taxa de natalidade".

      
Outra estratégia do governo é estimular a imigração. Em 2006, o governo do ex-presidente e atual primeiro-ministro, Vladmir Putin, implementou um programa que visa a atrair para a Rússia imigrantes de etnia eslava que falem russo.

       
O presidente do Centro de Pesquisa sobre Problemas de População, da Universidade Estadual de Moscou, Valery Yelizarov, teme que a imigração cause tensões sociais na Rússia.


Nicolli
Luis Felipe
Nicolas

Mensalão

 O que foi
 Foi um esquema onde eram realizadas compras de votos na câmara dos deputados. Tal escândalo ocorreu no mandato do ex-presidente “Lula”, na qual o evento foi considerado a maior crise da época no governo.

A Denuncia
 No dia 14 de maio de 2005, foi divulgado um vídeo onde Maurício Marinho (ex-Chefe do DECAM/ECT) recebia vantagens, para financiar compra de votos parlamentares. Além disso, no mesmo vídeo, Marinho diz que Roberto Jefferson é o organizado por trás do esquema.
Roberto Jefferson (deputado federal), sentindo-se ameaçado, expõe a mídia, em detalhes, informações do esquema em que participava, alegando que parlamentares da "base aliada" recebiam uma “mesada” de R$ 30 mil para dar apoio ao Governo Federal. Os “mensaleiros”, seriam do PL (Partido Liberal), PP (Partido Progressista), PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) e do próprio PTB (Partido Trabalhista Brasileiro).

Personagens
  • Roberto Jefferson: Deputado federal acusado por participação ativa, e também foi quem denunciou o tal esquema.
  • José Dirceu: Ministro da Casa Civil na época, suposto chefe do esquema.
  • Marcos Valério: Considerado operador do mensalão. Tinha como função arrecadar dinheiro junto a empresas estatais e privadas e em bancos, por meio de empréstimos que jamais foram pagos. 

Julgamento

Em agosto de 2007, o STF acatou a denúncia, e é considerado o julgamento mais longo da história. O relator responsável pelo julgamento foi Joaquim Barbosa, que de 40 réus condenou 38. Os condenados incluíram pessoas de alto cargo político como José Dirceu, Roberto Jefferson, Marcos Valério. Os advogados dos réus entraram, recentemente, com um recurso para substituir o relator responsável pelo julgamento, mas a tentativa foi frustrada.


Palavras do ex-presidente
O Presidente do Brasil em reunião ministerial em 12 de agosto de 2005 se pronunciou a respeito dos fatos: ..."Eu me sinto traído por práticas inaceitáveis. Indignado pelas revelações que chocam o país, e sobre as quais eu não tinha qualquer conhecimento"..."Não tenho nenhuma vergonha de dizer que nós temos de pedir desculpas. O PT tem de pedir desculpas. O governo, onde errou, precisa pedir desculpas".


Jonas Mercadante
Felipe
Eduardo

Países comunistas


  • China: Em primeiro de outubro de 1949 foi proclamada a República Popular da China, resultado de sucessivos anos de embates entre o campesinato e o Partido Kuomitang, de Chiang Kai-shek. Apesar de antigos desacordos, Mao Tsé-tung, então chefe supremo, procurou construir o socialismo chinês, seguindo o modelo soviético. Chiang kai-shek fugiu para Formosa, atual Taiwan, onde, com o apoio dos Estados Unidos, fundou a China Nacionalista. Em 1952, a reforma agrária foi concluída de uma forma geral em grande parte do país. 
  • Cuba: Cuba é o único país nas Américas de doutrina comunista. O país adotou essa ideologia em 1959 através de uma revolução liderada por Che Guevara Fidel CastroO novo regime fez a reforma agrária, distribuindo terras a pequenos produtores, e nacionalizou empresas. Milhares de cubanos descontentes deixaram o país.
  • Coréia do Norte: No dia 17 de dezembro, faleceu o ditador norte-coreano Kim Jong-il, vítima de um problema cardíaco. Entre 1910 e 1945, o território da Coreia esteve ocupado pelo Império do Japão, e essa ocupação só se encerrou com o fim da Segunda Guerra Mundial, da qual o Império Japonês saíra derrotado. A partir de então, a Coreia foi divida na altura do paralelo 38 N, passando a ser administrada pela União Soviética ao norte, e pelos Estados Unidos ao sul. 
  • Vietnã e Laos: Fizeram parte dos territórios coloniais da França no sudeste Asiáticos, na região conhecida como Indonésia. Países muito pobres, a história recente de ambos está marcada pelas consequências da Guerra do Vietnã (1959-1975), que devastou toda a região. 
Luiz Eduardo
Fernando
Caio

  

África

Corrida por matérias-primas
 Entre 2000 e 2012 ocorreu um crescimento na lista econômica mundial, onde encontra-se a frente os seguintes países: Gana, Zâmbia, Etiópia, Serra Leoa, Botsuana, Tanzânia, Angola, entre outros países da África Subsaariana.
—A África subsaariana é a região situada ao sul do deserto do Saara. Sendo a mais pobre e com os piores indicadores sociais do mundo, assolada por conflitos armados e doenças epidêmicas.Essa região é palco de uma disputa entre multinacionais, tendo como destaque os EUA, China e Europa. Tudo devido aos minerais preciosos e raros, além dos recursos energéticos encontrados nesta área.

Crescimento e Miséria
—A expansão econômica na África Subsaariana é um acontecimento extraordinário para uma região há décadas marcada por conflitos armador, ditaduras, doenças e pobreza.
—Ocorre em razão da valorização das matérias primas muito procuradas por grandes economias emergentes da Ásia, principalmente a China e a Índia, ainda pelos EUA e pelas nações europeias.
—O grande desafio da África Subsaariana é que esses recursos sejam usados para diminuir a miséria e melhorar a qualidade de vida da população. Isso significa reduzir a desigualdade de renda, melhorar os indicadores de saúde e educação, construir instituições democráticas e superar conflitos internos, muitos dos quais herdados do período colonial.
—Os conflitos ocorridos impediram a distribuição justa dos recursos de riqueza natural. Um fator que restringe os benefícios sociais do desenvolvimento econômico é a dependência de poucas commodities, como gás, petróleo, cobre ouro, diamante, algodão e cacau. A pauta de exportação de boa parte dos países esta concentrada em apenas um produto, como por exemplo, a Nigéria (petróleo).
—Cerca de 60% dos desempregados em todo o continente são jovens que não encontram ocupação. Isso provoca um lento crescimento do mercado de consumo de bens e serviço.

Duas Grandes Regiões
—Contando com termos geográficos e humanos o continente africano apresenta duas grandes regiões.
—       África Setentrional: De população majoritariamente árabe, que abrange seis países: Os situados ao norte do país e o Djibuti a leste.
     África Subsaariana: Onde a maioria da população é negra, com 48 países ao todo. A fronteira é situada ao sul do deserto do Saara, numa faixa semiárida conhecida como Sahel.
     Ambas as regiões possuem características um tanto diferentes. Alguns países do norte da África vivem desde 2010 a Primavera Árabe, que provocou a queda do governo e impulsionou reformas políticas. Já na maioria dos países situados ao sul do deserto do Saara também encontra-se a democracia, mas o fato o qual chama mais atenção é a transformação econômica. Devido a forte procura e as disputas entre diversos países. Em alguns casos ocorre o estímulo de expansão  dos países como a Angola por exemplo.

Cenários favoráveis
A fase atual da econômia gera uma maré de otimismo, que ganhou contornos especiais durante a Copa do Mundo de Futebol de 2010, na África do Sul, que é a maior economia do continente.

 - A África do Sul havia emergido do isolamento internacional após o fim do apartheid, EM 1994. No regime de segregação racial, mantido desde 1948 pela elite branca descendente dos colonizadores europeus, a população negra do pais nao podia votar nem tinha direito a propriedade da terra, vivendo em áreas segregadas. Desde a mudança a nação tem se tornado referência de regime democrático num continente em que proliferam ditaduras e golpes militares, embora a maioria negra nao tenha tido uma melhora de vida significativa. Em 2011, o pais foi encorporado ao grupo das maiores economias emergentes, os Brics, acrônimo para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Porém o país permanece uma das nações mais desiguais do mundo, econômica e socialmente.
- Angola é outra nação com crescimento econômico em que a maioria da população vive na pobreza. É o segundo maior produtor africano de petróleo. Após o fim da guerra civil , em 2002, a econômia angolana torna-se uma das que mais cresce no mundo - em 2007, seu Produto Interno Bruto (PIB) se expandiu 23,4%. Há várias obras de infraestrutura no país. Contudo, o aumento do investimento estrangeiro por enquanto pouco ajudou a melhorar sua distribuição da renda e as condições de vida ali. Politicamente, Angola mantém as características de outras ex-colônias, que passaram por guerras de emancipação, como Moçambique e Zimbábue, e têm governos e partidos centralizadores, nascidos do processo revolucionário.


Retrato da Pobreza

—Os indicadores sociais da África Subsaariana ainda estão muito alem da media global, incluindo nações que a expectativa de vida não chega nem aos 50 anos, como na Republica Centro-Africana. Em outros países como Gana, África do Sul, etc., a pressão popular por reformas e estabilidade política resulta em mais investimentos sócios nas áreas de saúde e educação, mas essa mudança ainda esta em andamento e muito tímida.
—Fome e doenças ainda fazem com que 118 mil crianças morrem antes do quinto ano de vida, mas há duas décadas atrás, a proporção da África era de 165 crianças mortas por mil.
— DOENÇAS: A África Subsaariana é assolada por graves doenças resultantes da miséria, da fome e da falta de saneamento básico. A região apresenta a maior qualidade mundial de casos de sarampo, poliomielite e cólera, a segunda maior incidência de tuberculose, alem de ser devastada por malaria, AIDS que deixou pelo menos um milhão de mortos por ano desde 1998, de acordo com a ONU. E ainda também teve o maior numero de infectados pelo vírus HIV no mundo (23,5 milhões, 69% do total de 34milhoes de pessoas em 2011), mas a Unaides tem conseguido avanços significativos.

A maioria dos países é pobre
—A África é o continente com o maior número de países entre os menos desenvolvidos: 36 de um total de 46 listados pela ONU. O critério é a renda per capita e indicadores de saúde e educação, que compõem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Essas nações somam 60% da população do continente, estimada em 1,68 bilhão de habitantes em 2012.
—O Mapa a seguir mostrará os países com baixo IDH:
—O (PIB) dos 54 países africanos juntos somou 1,9 trilhão de dólares em 2011, menos que o PIB brasileiro. As 48 nações da África Subsaariana contribuem com1,26 trilhão de dólares, menos de 2% da economia mundial.
—A riquezas do continente:
—Principais áreas de exploração: produção de petróleo e gás, produção mineral, exploração  florestal.
—Principais recursos energéticos: petróleo, gás natural, urânio, carvão.
—Principais recursos minerais: ouro, prata, ferro, cobre, níquel, estanho, chumbo, zinco, manganês, bauxita, cromo, platina, diamante, outras pedras minerais.

Desastres Naturais
A  mais grave catástrofe natural que atinge o continente são as secas. As áreas mais afetadas são: o Sahel, o leste africano e as regiões do sul.

Em 2012, a seca provocou falta de alimentos para 19 milhões de pessoas em sete países no oeste africano. Um ano antes, a região do Chifre da África (Somália, Etiópia, Djibuti e Eritreia) e outras partes do leste sofreram a pior seca em 60 anos, que afetou 10 milhões de pessoas. A falta de chuva por dois anos foi mais grave na Somália, onde o flagelo agravou a matança da guerra civil. Milhares de pessoas morreram de fome e de doenças decorrentes da desnutrição. 


Partilhação da áfrica
Grande parte dos atuais conflitos na África tem origem na intervenção estrangeira no continente. Apesar de explorada pelos europeus desde o século XV, a África mantinha uma dinâmica social própria , com Estados, reinos e impérios autônomos. Porém, no fim do século XIX, as potências europeias iniciaram uma corrida imperialista para controlar as matérias-primas e novos mercados para seus produtos manufaturados. Para resolver os desentendimentos, ocorre a Conferência de Berlim e ntre 1884 e 1885. Nela, as principais nações europeias definem uma partilha do continente e criam fronteiras artificiais para suas colônias, sem levar em conta as diferentes tribos e etnias que vivem no território. Mantiveram-se independentes apenas a Libéria -  nação fundada por ex-escravos norte-americanos - e a Etiópia, antiga monarquia.
Após a II Guerra Mundial (1939-1945), o modelo colonial entra em decadência, e cresce a pressão para a independência dos países. Isso ocorre no cenário da Guerra Fria, em que EUA e União Soviética disputam a hegemonia no cenário global e buscam ampliar sua influência na região. Em muitos casos, o processo de independência transcorre pacificamente. Contudo, nações como Argélia (França),  República Democrática do Congo (Bélgica), Moçambique e Angola (Portugal) enfrentaram guerras durissímas para conquistar a autonomia. 
Criados artificialmente, os novos Estados carenciam de um autêntico sentimento de identidade e unidade nacional. Em pouco tempo, começaram violentas disputas pelo poder, sucedidas por golpes e ditaduras militares, que ainda marcam o cenário até hoje.
Alguns países patilhados:
- Somália
- Sudão e Sudão do Sul
-Costa do Marfim
-República Democrática do Congo (RDC)
-Nigéria 


Brasil amplia os investimentos na África
—Em Moçambique, o Brasil esta abrindo uma fabrica para a produção de medicamentos de combate a epidemia de AIDS. O Brasil esta emprestando cerca de US$ 150 milhões ao Quênia para a construção de estradas e aliviar congestionamentos de transito.
—O conjunto de projetos de assistência e empréstimos recentemente cedidos a países africanos demonstra as ambições brasileiras de projetar maior influenciam nos países desenvolvidos e aproveitar os crescimentos atrativos empresariais da África, aonde algumas economias vem crescendo rapidamente, ainda que certas porções do continente continuem a enfrentar a fome e a guerra. A ofensiva diplomática vem dando resultado em termos de comércio entre Brasil e África, que cresceu de US$ 4,3 bilhões em 2002 para US$ 27,6 bilhões em 2011.

Amanda Miron
Maria Fernanda
Natália Leite

Violência

 A violência apresenta-se ocorre por meio da tirania, da opressão e do abuso da força. Ocorre do constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de fazer um ato qualquer. Existem diversas formas de violência, tais como as guerras, conflitos étnico-religiosos e banditismo.

  •  A violência no Brasil: O poder público, especialmente no Brasil, tem se mostrado incapaz de enfrentar essa calamidade social. Pior que tudo isso é constatar que a violência existe com a conivência de grupos das polícias, representantes do Legislativo de todos os níveis e, inclusive, de autoridades do poder judiciário. A corrupção, uma das piores chagas brasileiras, está associada à violência, uma aumentando a outra, faces da mesma moeda
  • O estado de natureza: Um dos principais motivos do homem ser violento, é a natureza humana, que faz tudo para poder sobreviver. E segundo Hobbes isso pode ser resolvido com o pacto social, em que a violência é concentrada em um poder só, que puni qualquer outro indivíduo que rompa com o pacto social, praticando a violência.
  • Guerra: žA guerra é uma forma de violência, e uma das principais guerras que está acontecendo hoje em dia, é a guerra civil na Síria. žDois meninos mortos são
carregados por parentes 
desesperados, após um ataque
que também matou o pai deles
e feriu gravemente a mãe, na 
Faixa de Gaza, em 20 de 
novembro de 2012.



Guerra entre Israel e Faixa de Gaza
         Nesta semana completou os 65  anos da guerra entre os israelitas e palestinos, junto ao aniversário de Israel. Recentemente foram vividos 8 dias de caos nessa região, dias antes, tropas israelenses iniciaram os bombardeios, tendo como motivo oficial a reação ao atentado que explodiu um veículo militar israelense. Cerca de 170 palestinos perderam a vida, contra 5 israelenses.

Cesar Augusto
Bruno Menin
Gustavo Moura