Aspectos Socioeconômicos dos EUA

 Desde sua independência, em 1776, os Estados Unidos foram ampliando cada vez mais o seu território, a partir das treze colônias. Alguns territórios foram conquistados após vitória em guerras, como as terras que se estendem dos Apalaches até o Mississipi, pertencentes ao Reino Unido até 1783. Após anexar o Texas, que se separou do México, em 1845, houve uma guerra entre os Estados Unidos e aquele país, Vitorioso, esse país ampliou o território até a Califórnia, em 1848, à custa de mais da metade do território mexicano. Outros territórios foram incorporados por meio de compra: Louisiana, em 1803, comprada da França; Flórida, em 1819, adquirida da Espanha; Alasca, em 1867, comprado da Rússia. Um acordo firmado com o Reino Unido, em 1846, garantiu o acesso a territórios no noroeste, em troca de não-agressão ao Canadá. Finalmente, o Havaí, em disputa com o Japão, foi anexado em 1898, transformando-se no qüinquagésimo estado norte-americano.
 Uma combinação de fatores de ordem política, social, econômica, cultural e natural explica a industrialização dos Estados Unidos, concentrada inicialmente no nordeste do país. A hegemonia política e econômica do modelo de sociedade originada das colônias de povoamento, a hegemonia da burguesia nortista após a Guerra de Secessão, leis que favoreceram a entrada de imigrantes, que constituíram uma ampla reserva de mão-de-obra e um amplo mercado consumidor, a enorme disponibilidade de minérios e combustíveis fósseis, o fortalecimento da ética do trabalho entre a população, a facilidade de escoamento da produção pelos Grandes Lagos, ligados com o oceano através de rios, entre outros fatores.
Os continentes americanos vão defender a separação absoluta de poderes, contra a concentra de poderes. Logo é importante dividir estes poderes, onde cada poder tem a capacidade de controle (Checks and Balances).
Assim com esta divisão cada ‘’poder’’ tem uma função no Estado – Nação, sendo assim o congresso o poder legislativo, o presidente ocupa o cargo do poder executivo e o tribunal faz o papel de poder judiciário. Por outro lado, a parte ruim dessa separação de poderes, é que o executivo governa mas não pode legislar. As leis criadas pelo poder executivo não são leis normais, mas são dependentes das leis criadas pelo legislativo.
A legitimidade é perante o povo, que possui o poder que tem com característica ter liberdade destituir ou revogar o mandato por causas políticas.
A sociedade estadunidense é divida em brancos (80,3%) e negros (12,1%), sendo que mesmo com o fim da segregação racial, os negros ainda sofrem dificuldades e ainda são muito excluídos. Os lugares públicos, como escolas e hospitais, são os mais frequentados pela população, mas isso não acontece porque muitas pessoas são pobres e, sim, porque esses locais tem uma boa qualidade, assim como os locais privados.
 A economia é baseada na agricultura (2% do PNB), nas indústrias (27,5% do PNB), no comércio (16% do PNB) e em outros serviços, como pecuária e pesca, (53,8% do PIB).
As plantações são, na maior parte, de milho, soja, trigo, aveia, cevada, batata, beterraba, frutas cítricas, algodão, tabaco e feno, e a maioria delas são mecanizadas e localizadas nas planícies centrais. Existem também muitos cinturões, como o do trigo, o da soja, o do milho e outros.
As indústrias estão localizadas no Nordeste, no Sudeste, e no Oeste e são muito importantes para a economia estadunidense. Elas fornecem mais de 40% da mão-de-obra dos EUA, e usam muito a enérgia de hidrelétricas, além do carvão e o minério de ferro que são transformados em energia a serem utilizadas.
O país possui variados e grandes depósitos de recursos naturais. Os principais são: Petróleo, gás natural, cobre, ferro, urânio, carvão e prata.

Luiz Eduardo, Caio e Fernando                                                                                                                       Bibliografia: texto e imagem- http://blogdoseua.blogspot.com.br/

Fordismo


Fordismo
 O Fordismo é o nome o qual o modelo de produção automobilística em grande escala recebeu através do norte-americano Henry Ford.
 O método consistia em um aumento de produção através de um aumento da eficiência e a diminuição do preço do produto. O que iria originar no aumento das vendas, porém o preço dos produtos continuaria baixo.
 Na segunda metade do século XIX os primeiros automóveis foram criados. Porém era tão devagar na locomoção quanto às carruagens. Somente com a criação dos motores a combustão desenvolvido na ultima década do século XIX pelos alemães Benz e Daimler, houve o incentivo ao rápido aperfeiçoamento dos automóveis.
 Com tudo, destacam-se dois modelos de fabricação.
O modelo artesanal, de Rolls Royce. O qual consistia em construir e ajustar as peças a cada carro. Um trabalho mas lento e mais caro, porém de maior qualidade.
Modelo de construção de grande série (Fordismo), de Henry Ford. Um trabalho mais rápido que ocasionou a queda da qualidade dos produtos. Por outro lado os veículos tornaram-se mais acessíveis ao povo devido ao baixo preço.
Essa cadeia de montagem em massa intensificou-se na segunda década do século do século XX.
 Com a popularização do automobilismo ocorreu o estímulo no aperfeiçoamento e melhoria dos produtos (aumento de aceleração, velocidade, capacidade de carga). O que veio a originar novos problemas (freios, perfis mais aerodinâmicos, necessidade de tornar mais leve o peso). Assim, as montadoras iniciaram a corrida para oferecer novidades e conseguir clientes.
 Na década de 70 com a crise da energia houve um maior investimento das montadoras nas fabricas automobilísticas. De maneira que atendesse as necessidades dos motoristas daquela época . Já nos anos 80 foi introduzido a tecnologia ao mundo automobilístico.

 Podemos concluir que o Fordismo é um método muito utilizado pelas fábricas de automóveis ainda nos dias atuais. Foi e continua sento o único modelo de produção que é capaz de atender a demanda exigida pela sociedade atual.


Jonas e Amanda
Bibliografia:
Imagem e texto: http://oimperativocategorico.wordpress.com

Industrialização Brasileira

  •  Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal (1500 a 1822) não houve desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole proibia o estabelecimento de fábricas em nosso território, para que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados portugueses. Mesmo com a chegada da família real (1808) e a Abertura dos Portos às Nações Amigas, o Brasil continuou dependente do exterior, porém, a partir deste momento, dos produtos ingleses.

  •  Foi somente no final do século XIX que começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples. A mão-de-obra usadas nestas fábricas eram, na maioria, formada por imigrantes italianos.

  •  Foi durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945) que a indústria brasileira ganhou um grande impulso. Vargas teve como objetivo principal efetivar a industrialização do país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na dependência externa. Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de trabalho, medidas protecionistas e investimentos em infra-estrutura, a indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de 1930-40. Porém, este desenvolvimento continuou restrito aos grandes centros urbanos da região sudeste, provocando uma grande disparidade regional.
     Durante este período, a indústria também se beneficiou com o final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), pois, os países europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil.
     Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc).

  •  Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956 -1960) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos rumos e feições. JK abriu a economia para o capital internacional, atraindo indústrias multinacionais. Foi durante este período que ocorreu a instalação de montadoras de veículos internacionais (Ford, General Motors, Volkswagen e Willys) em território brasileiro.

    •  Nas décadas 70, 80 e 90, a industrialização do Brasil continuou a crescer, embora, em alguns momentos de crise econômica, ela tenha estagnado. Atualmente o Brasil possui uma boa base industrial, produzindo diversos produtos como, por exemplo, automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, etc. Apesar disso, a indústria nacional ainda é dependente, em alguns setores, (informática, por exemplo) de tecnologia externa.


      César Augusto
      Bruno Menin
      Gustavo Moura
      Bibliografia:
      imagen:http://historiadesaopaulo.wordpress.com/industrializacao/