A presidente
Dilma Russef sancionou a lei que estabelece que todas as universidades federais
reservem, até 2016, ao menos 50% de suas vagas a estudantes que cursam o ensino
médio em escola pública.
Antes
mesmo da sanção da lei, várias universidades públicas, federais e estaduais, já
aplicavam cotas sociais ou raciais, estabelecidas com diferenças critérios. As cotas sociais são as que levam em conta
a situação socioeconômica do aluno (se é de família pobre ou estudou em escoa
pública). As cotas raciais consideram
a cor da pele do estudante.
Indicadores da diferença
Com o
fim da escravidão, os negros foram entregues à própria sorte, sem acesso a
escolas nem terras. A pobreza continuou nas gerações seguintes.
No Brasil, a cor da pele persiste como base do
preconceito contra indivíduos que tiveram menos oportunidades no decorrer da
história. Os pretos e pardos ainda têm condições de vida muito piores q eu os
brancos, com menos chance de ascensão econômica e maior vulnerabilidade social.
Saúde
Mulheres negras têm mais filhos que as
brancas. A taxa de fecundidade delas é, em média, 32% superior à das brancas.
Quanto maior o número de filhos, menos o rendimento per capita. A dificuldade
de acesso aos serviços de saúde e as piores condições de vida também reduzem a
longevidade dos negros. Da população com mais de 65 anos de idade, 56% são
brancos e apenas 43%, negros.
Violência
A porcentagem de brancos entre o total e
vítimas de homicídio está caindo sistematicamente: de 41% em 2002 para menos de
30% em 2010. Na população jovem, a desproporção é ainda maior: o número de
negros assassinados é 126% maior que os brancos.
Educação
Cerca
de 51% dos brancos sileiros com idade entre 18 e 24 anos estão na universidade,
nível de ensino adequado para essa faixa etária. Entre os brancos, 66% dos
estudantes estão nessa faixa etária, entre os negros, apenas 36%. Essa
dificuldade de acesso á educação superior, dos pretos e pardos, começa nos
ciclos anteriores, pois eles são maioria nos cursos alfabetização e da educação
de jovens e adultos.
Renda
A
pobreza atinge mais as famílias negras. Em 2009, entre o 1% mais rico da
população brasileira os bancos eram 83% e o negros 16%. Na outra ponta, os
negros são três quartos dos 10% mais pobres.
São contra diferenças estruturais como essas
foram propostas as ações afirmativas, medidas institucionais, públicas ou
privadas, que pretendem diminuir desigualdades, garantir a igualdade de
oportunidades e de tratamento e compensar perdas advindas da discriminação e
marginalização de qualquer grupo social. No Brasil, reserva de cotas raciais é
uma ação afirmativa em favor dos negros, discriminados historicamente.
Segregação histórica
As diferenças
socioeconômicas entre bancos e negros constituem uma triste herança da história
brasileira.
Já no início da colonização, a Coroa portuguesa
incentivou o emprego de africanos nas plantações e açúcar e nos engenhos para
substituir, no trabalho, os indígenas escravizados. Nos canaviais e nos
engenhos, minas, nas casas-grandes e, mais tarde, nos cafezais, os negros
escravizados foram usados como mão de obra. No fim do período colonial, os
negros e os mestiços representavam 79% da população da Bahia, 75% em Minas
Gerais, 68% em Pernambuco e 64% no Rio de Janeiro. O trabalho escravo Fo base
da produção econômica do Brasil.
Quando a princesa Isabel promulgou a Lei Áurea, em 13
de maio de 1888, o Brasil vivia a fase final do império. Eram tempos de uma
realidade econômica mundial diferente da época do Brasil colônia, com reflexos
na organização da sociedade e do trabalho.
Nesse processo de mudança, as antigas colônias
assumiam, simultaneamente, a posição de fornecedoras de matérias-primas e
importadoras dos produtos indústrias. No Brasil, por volta de 1850, o regeme de
escravidão já havia sofrido golpes. Pressionado pela Inglaterra, o governo
imperial assinara tratados e editaria leis que tornavam igual o tráfico
negreiro. Em 1871, foi assinada a Lei do Ventre Livre, que tornava livres os
filhos de escravos nascidos no Brasil. Até que em maio de 1888, a Lei Área
acabou com a escravatura no país.
Rebeca
Thainá
Pâmela
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ResponderExcluirDe acordo com o tema abordado, o texto relata realmente diversos aspectos da desigualdade racial, incluindo até mesmo as “novas leis” aplicadas às universidades, para que de tal forma, haja oportunidades para todos. Entretanto, ao ver os outros tópicos do mesmo tema, podemos notar que há sim, uma explícita desigualdade, como por exemplo, a pobreza atinge em média mais as famílias negras, a violência está voltada para o assassinato de mais negros do que brancos e até a educação, pode-se concluir, que cerca de 51% brancos com idade entre 18 e 24 anos estão na universidade, nível de ensino adequado para essa faixa etária e apenas 36% são negros. Enfim, o texto está de acordo com os conceitos de desigualdade e explica os demais conceitos.
ExcluirA desiguldade racial, está ligada a vários conceitos e ações. Dentro destes, temos a violência, a desigualdade em sí, pobreza e educação. A respeito da educação temos as cotas racias, adotadas nas universidades públicas por lei. O fato é que esta diferença é um termo preconceituoso, pois divide a capacidade intelectual dos alunos, segundo a cor da pele. Outro fator que vem procupando as universidades é que as notas e índices de classificação dos alunos vem caindo, devido a que os alunos que entran por meio das cotas, em sua maioria, não tem uma educação de base, logo não conseguem acompanhar o nível.
ResponderExcluirTais fatores são promovidos pelo governo brasileiro que mascára a situação real para sua população por meio de medidas como as cotas, os diferentes tipos de bolsa,etc. Todas estas medidas adotadas pelo governo fazem parte de uma política assistêncialista, impantada no brasil.